segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

DE MIM PARA MIM MESMO




A vida é uma benção. Embora, às vezes, haja com ingratidão, diante de tão valioso presente. Deus tem sido bom. Sua bondade tem me sustentado dia após dia. Mas, sinto que falta algo.

Algo que não sei dizer.

Sinto-me perdido em minhas emoções, em meus sentimentos. Creio que não esteja desempenhado o meu papel no palco da existência. Talvez esteja nos bastidores, talvez esteja assistindo os fatos.

Sinto-me incompleto...

 O que me motiva é saber que tudo contribui para meu crescimento. Até as angústias existenciais.

Quem sabe tudo isso seja um ensaio! Quem esteja nessa fase reflexiva para, posteriormente, entrar no grande palco.

O artista ensaia muito para se apresentar. Ensaiar entedia, cansa, demanda tempo e esforço. Mas, é necessário para uma excelente apresentação.

Grandes performances trazem intrinsecamente toda perseverança do artista. Os louros da vitória trazem consigo os espinhos da persistência. O triunfo do atleta traz consigo o desgaste do corpo. O triunfo espiritual traz consigo a angústia da alma.

A vitória do amanhã é construída sobre os destroços das quedas, sobre o cimento das lágrimas, sobre suor do desgaste, sobre o sangue do sacrifício.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Não tema a morte, tema a vida não vivida




Quantas vezes mergulho em um oceano pensamentos. Quantas vezes me perco em um universo de reflexões. Busco o porquê, busco a essência, a razão de tudo.

Qual o sentido da vida? Qual o propósito da existência?

O pôr-do-sol me trás uma certa nostalgia e ao mesmo tempo demonstra o finitude de tudo.

Tudo passa …

Por mais intenso que seja o dia, ele findará! A luz dará lugar à noite … Foi-se embora o sol …Venham estrelas … venha o luar!

Interessante! Talvez essa seja a maior certeza do Ser-Humano! Tudo passa! Heráclito acertou! Não podemos entrar no mesmo rio duas vezes, as aguas passaram, o instante passou, eis o contínuo devir (…)

A maior certeza dessa vida é justamente sua mutabilidade. A regra imutável é a lei da mudança.

“A vida é um sopro”.

 O que seria a morte?

Uma constante para que valorizemos o tesouro da existência.

Não temo a morte. Até agradeço por ela existir. Uma vida eterna nessa materialidade seria, no mínimo, sem graça! A certeza da finitude aguça os meus olhos para tudo! Gosto de observar, gosto de sentir, gosto de analisar … Tenho prazer nisso!

A beleza não está em um eterno verão, mas no passar das estações. Cada uma com seu formosura particular, única!

A semente germina. Olha a plantinha. Árvore se fez. Quanta sombra. Flores. Frutos. Quantos frutos. Madeira. Bela mesa. A beleza vista por diversas fases.

(...)

Amo ver uma pessoa sorrindo. Crianças brincando. Fico admirado com a leveza da borboleta. A canto dos pássaros me encantada. O colorido das flores. A refrescancia do vento. A presença dos meus amigos. O acolhimento de meus pais.

Todo momento é único. Não se repetirá novamente.

Por isso, a vida é uma preciosidade! Um sopro que deve ser muito bem aproveitado. Uma  dádiva.

A vida é um sopro. Um piscar de olhos. Um relâmpago no céu. Uma roda gigante que sobe, mas com certeza desce … Aproveitemos enquanto ainda estamos no ciclo …

“Não tema a morte, tema a vida não vivida”

A vida é tão valorosa que não devemos perder tempo.

Algumas atitudes não convém, alguns sentimentos não são edificantes.


Uma vida não vivida é uma vida sem amor.

Uma vida não vivida é uma vida em solidão.

Uma vida não vida é uma vida sem esperança.

Uma vida não vivida é uma vida sem amigos.

Uma vida não vivida é uma sem sonhos.

Uma vida não vivida é uma vida sem Deus. Se é que podemos chamar de vida.

“Não tema a morte, tema a vida não vivida”

Lembra-te de mim





“Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço”.


A fraqueza é uma constante humana que não pode ser negada. A limitação é uma certeza que não pode ser olvidada. O anseio pelo bem, às vezes, é dominado pela prática do mal.

Que miserável homem que sou. Sei o que é certo, tenho ciência do correto e, ainda assim, erro!

Erro …

Erro …

Eis uma característica tão humana e tão próxima de mim. Errar é humano.

Mesmo que a mente seja iluminada pela luz do esclarecimento, o mal nos sonda e nos tenta. Como negar algo tão inato? Como vencer uma vontade tão poderosa?

“Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço”.

Ao menos Paulo, também, passou por isso … Meus sentimentos não são tão singulares … Sinto o que todos sentem … fraqueza … fraqueza!

A convicção humana é frágil. A carne, tendenciosa. A matéria, poderosa. É difícil vencer tais leis próprias da natureza do homem.

Deus sabe … que sozinhos não podemos … Deus sabe … quão frágil nós somos … E … nos ama mesmo assim …

Qual seria o sentido de fraqueza? Qual seria a explicação do erro? Qual seria o aprendizado do pecado?

Creio, que através dessas ponderações, tenhamos noção de nossa necessidade. Nós precisamos ter noção de nossa pequenez para clamarmos por ajuda. Sozinho nada podemos. Quem poderá me ajudar? Quem poderá me salvar de mim mesmo? Quem poderá estender as mãos e me salvar dessas águas bravias?

Quão frágil eu sou …

Deus sabe … e Ele estende as mãos e se você quiser, Ele te salva! Ele é tão bom!

Perdoa minhas faltas. Tantas faltas … erros reiterados … pequenez de fé … rebeldia … desânimo …

“Onde abundou o pecado, superabundou Minha Graça”, diz o Senhor.

Não posso limitar o Altíssimo. Não posso estabelecer limites ao agir de Deus. Ele pode todas as coisas. Pode mudar um coração. Transformar uma mente. Trazer sorriso aos lábios. Enxugar todas as lágrimas. Fazer luz onde antes haviam trevas. Ele pode!

Seu amor é tão sublime que pode limpar toda sujeira. Purificar todo Ser. Ele pode!
Lembra-te de mim Senhor … pediu o ladrão …

Não sou mais, nem menos do que aquele ladrão … também tenho meus crimes mentais … minhas falhas morais … e a condenação uma reação natural para uma vida de pecado …

Mas, lembra-te de mim Senhor, quando entrares do teu reino! Tenha Piedade mim, Senhor, porque sou fraco!

Admito! Eu admito meus erros, minhas fraquezas, minhas limitações ... Lembra-te de mim … tentando seguir o teu caminho, buscando com dificuldade a Sua presença … Lembra-te de mim e me levanta. Sustenta-me, refrigera-me, salva-me!

“Graça!”, diz o Eterno. “Minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza!”, diz o Sublime.

... "Ainda hoje estarás comigo no paraíso"!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ouvi Deus




Ouvi Deus hoje:

“Deus não se esqueceu ... Olhe para o céu, o amor vem de lá ... Noite fria vem, para depois passar ... Deus não se esqueceu ... Sua lágrima recolheu para enxugar. Ele é tão bom ...Deus é bom ... Quando tudo ao seu redor tentar te convencer do contrário, lembre-se Deus é bom ...  As circunstâncias ao nosso redor podem mudar, o Estado do nosso coração pode mudar, mas Deus permanece o mesmo por todo sempre, por todo sempre, Ele não muda e por todo sempre ele é bom ... ele é bom ... se você deixar ele continua querendo cuidar de você, se você deixar ele continua querendo levar você nos braços, mesmo que a dor seja insuportável, mesmo que o desespero diga que o dia não vai voltar a brilhar... Não dê ouvidos, não dê ouvidos a outras vozes, não dê ouvidos ao desespero, não dê ouvidos a mentira , ao engano ... Porque a mentira não tem poder e o engano não tem autoridade sobre sua vida. A mentira só tem poder se você der ouvidos a ela. Ela só tem autoridade sobre sua vida se você acreditar que ela é a verdade. Dê ouvidos a verdade. Dê a esperança. Escute o que verdade tem a dizer, e ela diz: ‘Venham a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados, venham a mim os aflitos, venham a mim os que não podem sozinhos, venham a mim os que choram e eu darei alívio. Eu darei alívio’ diz a verdade. Eu darei esperança, eu darei razões para que você queira voltar a sorrir. Eu darei razões para que você queria voltar a viver mais um dia. Eu darei razões para você continuar. Eu darei paz, a paz que vem da certeza de que tudo vai ficar bem. Tudo vai ficar bem ..."

Obrigado Juliano Son ...

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Hipocrisia



A minha hipocrisia é sem limites. Tantas alegrias, mas ainda a tristeza impera em mim. Quando penso que ela se foi. Eis que retorna com mais força! Meu coração dói, com uma dor estranha, a dor da tristeza.

A dor do que poderia ter sido e não foi. A dor da fraqueza. A dor da decepção. A dor da falta de esperança. A dor pelos erros cometidos. A dor da fé pequena. A dor do sonho distante. A dor do impossível. Tantas dores em um só coração!

Onde estaria o analgésico do meu coração? Onde estaria a cura definitiva para minhas dores? Onde estaria o bálsamo da minh'alma?

Existem pessoas que tem o dom de sofrer. Talvez eu seja uma delas, quem sabe tenha me acostumado com esse incômodo …. quem sabe já faça parte de mim. Alguns preferem as rosas, outros os espinhos.

Queria tanto ver as rosas da vida …

Mas a dor dos espinhos faz com eu perca o encanto das cores. E a vida torna-se cinza e sem graça.

Dizia o poeta, que quem quase morre ainda vive, mas quem quase vive já morreu!

Talvez eu esteja morto, dentro de mim mesmo …

Oh hipocrisia infinita! Estou cercado de tantas bênçãos, mas não tenho alegria no coração. Tantas pessoas gentis me rodeiam e me amam, e sinto-me só.

Mas, a maior de todas as hipocrisias é reduzir minha fé em Deus. Não orar à Ele, não clamar por Ele, pensar que Ele não pode me ajudar … Até mesmo pensar que Ele não me ama …

Nunca estou só, o profundo amor de Deus está comigo. Eu sei disso! Já falei, ouvi e li sobre isso … mas ainda sinto-me só, afundando em um mar profundo e tempestuoso, perdido em um labirinto de pranto.

Um pranto diferente, um pranto silencioso ... o pranto da alma , o pranto do coração.

Onde estaria o analgésico do meu coração? Onde estaria a cura definitiva para minhas dores? Onde estaria o bálsamo da minh'alma?

SENHOR, creio que Tu podes. Mas, aumenta minha fé! Dá-me alegria no coração!

Copo Vazio




Observação sem fim ...
Reflexão sem medidas ...
Olhar compenetrado ...
Pensamento distante …


Alegria é difícil ...
Mas, a tristeza fácil!
Busco um sentido ...
Onde está?


O sol brilha ...
… chega a chuva,
escuridão chega ...
Solidão aprofunda ...


As lágrimas caem ...
Tantas lágrimas!
Mas ainda, sou um copo vazio ...
vazio …


Choro d'alma ...
… sem explicação
desilusão!
vácuo no coração!


quinta-feira, 12 de abril de 2012

VIDA



Hoje sob a luz do luar e das estrelas, eu reflito. Refletir é preciso! Faz-se necessário fazer um balanço da vida, ponderar os erros e os acertos. Mudar o que é necessário e aceitar o que é preciso.

Erros e acertos estão em nossa vida. Sorrisos e lágrimas.

Preciso analisar os erros para não mais cometê-los. E um dos meus maiores erros é o de não dar o devido valor a Vida.

Vida que apesar dos pesares é UNICA! VIDA que é uma grande benção!

Quando meus pulmões inspiram esse ar tão fresco e agradável.
Quando meus olhos vislumbram a imensidão do céu estrelado.
Quando ouço o belo cantar dos passarinhos.
Quando brinco com meus cachorrinhos.
Quando experimento aquele prato delicioso.
Quando vejo a diversão das crianças.
Quando verifico a vitalidade e a força da juventude.
Quando vislumbro o amor dos pais para com os filhos.
Quando aprendo com os anciões.

VIDA, tão passageira, mas tão preciosa.

Quantas belezas existem nesse mundo, quantas pessoas para serem conhecidas, quantos manjares para serem apreciados …
Hoje entendo o porquê da vida ser um sopro … para que nós possamos valorizá-la! Se fossemos imortais, talvez não daríamos o devido valor a este PRESENTE. A finitude da vida nos ensina a apreciar a cada momento, visto que é UNICO.

As dificuldades, os problemas, as angústias não podem diminuir o valor desse PRESENTE. Eles são simplesmente os espinhos da rosa da existência. Apenas realçam o esplendor dessa dávida dada pelo Criador.

quinta-feira, 22 de março de 2012

TEMPO ... TEMPO ...



Tempo … Tempo …


Não és absoluto,

Mas ao mesmo tempo és ditadura em mim!


O pensamento acerca do que foi.

A análise do que é.

O vislumbre do que será.


O martírio do ontem, do hoje e do amanhã …


Tempo … Tempo …


Os teus laços enlaçam a todos.

Sobre os teus nós, mistérios sem fim.

Em teu manto, alegrias e lágrimas.


Tempo … Tempo …


Não és absoluto,

Mas ao mesmo tempo és ditadura em mim!


A lembrança do passado que não passa.

Vivência de um presente sem presente.

A Esperança de um futuro.


Tempo … Tempo …


Quem dera, fosse eu, luz sem limites.

Luzeiro que brilha sem cessar.

Livre de suas amarras dolorosas.


Quiçá, um dia, esteja junto ao Arquiteto Supremo.

Que é Senhor do tempo e do espaço.

Naquele momento livre serei.


Por ora, curvo-me ao seu senhorio.

Tempo ingrato.

Visto que alegria passa rápido

Mas a tristeza é sem fim!


Tempo … Tempo …


Não és absoluto,

Mas ao mesmo tempo és ditadura em mim!

quarta-feira, 21 de março de 2012

ALMA



Que palavra pode expressar o sentimento d'alma?

Nenhuma!

Os signos linguísticos são limitados para esta tarefa.

A linguagem da alma não está nas palavras, mas sim no olhar. A linguagem da alma não está no vocabulário, mas nos gestos sutis.

Mergulhe no negro dos meus olhos e vislumbre a complexidade do meu Ser.

Analise a sutileza do meu sorriso e descubra minhas intenções.

Leia as minhas lágrimas e vislumbre minhas emoções.

Contemple o meu silêncio e descubra quem eu sou!

Alma … Alma ...

Algumas vezes grande como o oceano, outras vezes tão pequena como um pingo d’água.

Mansa e bravia.

Clara e escura.

Não és constante. És metamorfose. Vir-a-ser!

Os conceitos não são suficientes para ti. Tu és, simplesmente, és!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

QUE TERRENO SOU EU?


A parábola do semeador aduz que existem quatro tipos de solo, onde a semente da palavra pode ser lançada: a beira do caminho, em pedregais, entre espinhos e a boa terra.

Segundo o Verbo que se fez carne, a semente lançada a beira do caminho serve de comida para as aves, são aquelas pessoas que ouvindo a palavra, não a compreendem e logo o maligno arrebata o que foi semeado.

Não possuem firmeza, nem o mínimo de fé para crer no Altíssimo. Aliás, abominam o termo “fé”. Não acreditam no poder de Deus, combatem a chamada “ilusão dogmática”. Ousam dizer que foram os homens que criaram Deus, como o centro do maior instrumento de dominação já concebido: a religião. Dizem que a religião é “o ópio do povo”, ferramenta de ordem social, para impedir que o pobre mate o rico e que a sociedade entre em colapso.

Instrumento dos poderosos para manterem-se no poder, criando a esperança de uma recompensa futura aos oprimidos, recompensa essa após a morte, recompensa no eterno, recompensa na ilusão.

Tudo deve ser provado. O que não é argumentado sob os rigores da metodologia científica, não merece crédito. É dogma, é fábula, “conversa para boi dormir”.

A semente entre pedregais são as pessoas que ouvem a palavra e a recebem como alegria, mas “não tem raiz em si mesmas; antes, são de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se ofendem” (Mt 13: 21).

Diversas pedras dessa vida impedem o desenvolvimento do Cristão. Aduzia o poeta que: “no meio do caminho havia uma pedra, havia uma pedra do meio do caminho”, mas na caminhada cristã várias são as pedras, aliás existem pessoas que fazem de si próprias terrenos pedregosos. São indivíduos sem raiz, visto que o duro terreno da alma impede o alicerce da fé.

A priori, alegram-se com as boas novas. Contudo, como não possuem raízes em si mesmas, logo são levadas por qualquer vento de doutrina. Não suportam a opressão. Escandalizam-se pelo puro e pelo justo. Negam a fé. Sedem aos modismos, a libertinagem de uma sociedade sem pudor. Cansaram de remar contra a maré, e agora seguem em direção ao oceano do senso comum.

A semente entre os espinhos “é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mt 13:22).

Os espinhos desse mundo seduzem a muitos. Os cuidados dessa existência material consomem milhares. O amor pelas riquezas é alicerce dos males, dizia o sábio. Como se fosse possível transferir a propriedade para o eterno. A crença em tantas ilusões traz uma confusão sem precedentes.

Isso oprime e sufoca os valores eternos, tais como: o amor, a humildade, a paz, a bondade, a benignidade, a compaixão, a pureza, a santidade.

Como seria possível frutificar diante de tamanha opressão? Com tantos cuidados materiais como é possível pensar no espiritual?

Já dizia o sábio: “Vivem como se nunca fossem morrer, e morrem como se nunca tivessem vivido”.

Se não vivem, o que fazem? Simplesmente existem! Não há nada mais triste!

Mas, ainda, há a terra boa! Aquelas pessoas que ouvem, compreendem e praticam. Geram frutos, muitos frutos, “um produz cem, outro, sessenta, e outro trinta”. Não importa a quantidade, sempre há produção.

A terra boa é terra fértil. Aqueles que compreendem o desígnios do eterno, analisam a transitoriedade da vida e verificam o que convém ou não nessa passagem pela terra.

A boa terra permite ser arada, trabalhada. Isso as vezes pode doer, mas é necessário para que haja frutificação.

Não vivem para si, mas amam a Deus acima de todas as coisas e o próximo como si mesmo.

Que terreno sou eu?

Um pouco de todos ou talvez nenhum. Sou o solo fértil, sou o espinho, sou a pedra e sou o “pé do caminho”. Eis a minha condição humana. Sou capaz de bons atos, mas sou capaz de abomináveis pensamentos.

Eis a minha condição humana. A minha imperfeição manifesta. E ao mesmo tempo, o meu anseio pelo perfeito, pelo santo e pelo justo que estão no Altíssimo.

Que terreno sou eu? Que terreno é você?