quinta-feira, 22 de março de 2012

TEMPO ... TEMPO ...



Tempo … Tempo …


Não és absoluto,

Mas ao mesmo tempo és ditadura em mim!


O pensamento acerca do que foi.

A análise do que é.

O vislumbre do que será.


O martírio do ontem, do hoje e do amanhã …


Tempo … Tempo …


Os teus laços enlaçam a todos.

Sobre os teus nós, mistérios sem fim.

Em teu manto, alegrias e lágrimas.


Tempo … Tempo …


Não és absoluto,

Mas ao mesmo tempo és ditadura em mim!


A lembrança do passado que não passa.

Vivência de um presente sem presente.

A Esperança de um futuro.


Tempo … Tempo …


Quem dera, fosse eu, luz sem limites.

Luzeiro que brilha sem cessar.

Livre de suas amarras dolorosas.


Quiçá, um dia, esteja junto ao Arquiteto Supremo.

Que é Senhor do tempo e do espaço.

Naquele momento livre serei.


Por ora, curvo-me ao seu senhorio.

Tempo ingrato.

Visto que alegria passa rápido

Mas a tristeza é sem fim!


Tempo … Tempo …


Não és absoluto,

Mas ao mesmo tempo és ditadura em mim!

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