Nunca esperei muito das pessoas. Nunca criei expectativas acerca do comportamento alheio. Ainda sim, consigo me surpreender com alguns indivíduos. Não sei se o problema são os outros, ou se o problema sou eu.
As pessoas julgam demais, e amam menos. Ninguém compreende, todos apontam.
Francamente, não me sinto bem na posição de juiz do outro. Sinto que estou usurpando a posição do Único que é digno de julgar. Para julgar, devo estar acima dos erros e fraquezas da humanidade. Como poderia eu, com tantas limitações julgar o meu próximo?
“Tira primeiro a trave do teu olho, antes de tirar o cisco do olho do teu irmão”, aduziu o verbo que se fez carne. Tal assertiva revela uma sabedoria profunda, que talvez nossa tão limitada capacidade de raciocinar não consiga perceber. Devemos olhar para nossas falhas, antes de verificar o equívoco alheio. Não sejamos hipócritas!
Ora, analisando o meu eu, verifico uma multidão de falhas. Devo ser complacente com as falhas alheias, na mesma medida em que espero que as minhas são suportadas e perdoadas.
“Com o mesmo juízo que julgo, serei julgado”. Não sou digno de julgar! Necessito da graça e da misericórdia do Santíssimo. Devo compreender o equívoco alheio, responder o ódio com amor, a palavra ríspida com palavras edificantes, a maldição com bênçãos, a calúnia com oração.
Devemos tratar os outros da mesma forma que queremos ser tratados. Disso depende a lei, os profetas, eis o juízo universal da proporcionalidade. O que se planta, colhe!
Plantemos misericórdia para que possamos colhê-la. Cultivemos o perdão. Plantemos boas sementes no jardim de nossa alma que possa exalar o perfume suave, daqueles que são embaixadores de Cristo nesta terra.
Sabe, fiz um post antigo no meu blog (no inicio de novembro) exatamente sobre esse assunto.
ResponderExcluirVocê falou absolutamente tudo. Concordo com você.
Vai ver somos pessoas inapropriadas diante da forma de encarar determinadas coisas. ;)
Bjaum