No silêncio da madrugada, eu expresso o clamor de minh'alma.
A tristeza tem governado o meu ser.
Estou deprimido!
A fadiga impera em mim.
Estou angustiado!
O acúmulo do desgosto provoca uma avalanche de sentimentos.
A força vai embora.
O sonho vacila.
A vida perde a cor...
Os equívocos tornam-se montanhas
e os erros em grandes cordilheiras.
O deserto do cansaço se expande,
o oceano da solidão, torna-se revolto.
A brisa é tempestade;
o vento, furacão;
a chuva, monção;
o sol, sequidão.
Eis a hipérbole do sofrimento tolo.
Que não convém!
Que não é necessário!
Não é preciso sofrer!
Da madrugada vejo os primeiros raios do sol,
prenúncio de um novo dia,
uma nova esperança,
mudança!
As trevas foram embora!
Renasça o sonho!
Retorne a força!
Vá embora solidão!
O sol ilumina a terra.
Não me lembro da escuridão de outrora.
Foi-se embora a tristeza.
Adeus depressão.
Minh'alma se ilumina
para nunca mais se apagar,
reflexo da luz divina!
Eu não vou desanimar!
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