terça-feira, 27 de julho de 2010

Sonhar e Lutar



O sonho move o homem como se fosse um objetivo a ser alcançado. O sonho é o oxigênio para a mente, é a inspiração para a alma. Quem não sonha, não vive! Sonhar faz parte da essência de nosso SER, de forma que negá-lo e também negar o atributo intrínseco do aspecto humano.

Se a capacidade de sonhar fosse retirada da humanidade estaríamos fadados a mesmice do dia-a-dia, os nossos olhos veriam um mundo gris, um mar sem ondas, um céu sem nuvens, um sol sem calor, uma vida sem graça … aliás, uma existência sem graça, porque viver é sinônimo de sonhar. Estaríamos mortos dentro de nós mesmos!

Mas, não basta sonhar, é preciso lutar pela concretização do ideal! Lutar é preciso!

Penso eu, que a vida humana é uma sequência de lutas, e feliz é aquele possui uma vitória a mais do que as derrotas.

Lutar para vencer os limites impostos sobre nós mesmo, é uma conflito digno das épicas batalhas do passado. Aliás, lutar contra os limites é uma verdadeira Guerra Mundial em nosso íntimo.

Para que sonho se realize precisamos lutar contra nós mesmos. Com assim? Precisamos lutar contra as impossibilidades relativas, os complexos, as aludidas fraquezas. Lutar contra o pesado jugo do “É IMPOSSIVEL”.

Certa vez, contaram-me a história das pulgas de um circo. À priori, as mesmas saltavam alto, contudo determinada pessoa, colocou um vidro transparente acima das pulgas, de forma que, quando saltavam batiam nesse vidro. E, com o passar do tempo, as pulgas começaram a pular somente até o limite da altura do vidro, a fim de evitar o atrito com o mesmo. Esse objeto foi retirado, contudo as pulgas continuavam a pular baixo, pois já haviam psicoadaptado com a limitação. NUNCA MAIS PULARAM ALTO!

Quantas vezes, em nossa vida, nós nos psicoadaptamos com a limitação, e não acreditamos que sejamos capazes. Temos a miopia dos objetivos!

Leonardo Boff narra que na África uma águia foi criada como galinha, inclusive ciscando e nunca voando. Um naturalista ao ver aquela cena, indignou-se dizendo que aquilo não era possível, que águia ainda que parecesse galinha em seu comportamento, em sua essência era águia. De forma que a colocou em seus braços, instigando-a para voar, contudo quando viu as galinhas ciscando, voltou ao chão e ciscou também. No outro dia, o mesmo naturalista levou a águia para uma alta montanha, e mostrou as campinas verdejantes abaixo, e o animal tremia de medo, pois nunca esteve a essa altura e nem a beira de um precipício. Mas o naturalista não desistiu, mostrou a águia, o sol nascente, as nuvens em tons vermelhos, e aquela cena, brilhou nos olhos no animal, e eis que águia abriu as asas e voou para os altos céus, jamais voltou a aquele lugar. A águia libertou-se do seu jugo!

O que me marca nessa história é o instante mágico em que os raios do sol no alto da montanha brilharam nos olhos da águia. Que a luz desse mesmo sol, penetre em nossa alma

E que jamais nos limitemos com as migalhas que muitos jogam. Podemos mais!!!

Um comentário:

  1. Amigo querido...
    Sentia falta dos seus textos...
    Amava acompanhar suas criações diariamente nos tempos de facu.
    Fico feliz que tenha criado esse blog...
    Assim, posso me sentir mais perto de vc.
    Amo-te!

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