(...) Tenho caminhado pela terra dos viventes, e contemplado o comportamento humano e a sua insensibilidade.
A velocidade dos inventos científicos, das inovações tecnológicas e do acúmulo de informações têm aumentado progressivamente. Por sua vez, os nobres sentimentos tem caído a níveis abissais.
Fazemos muito, porém sentimos pouco.
Nós nos psicoadaptamos ao sofrimento alheio, nos acostumamos com a miséria do outro.
Vemos os menores se prostituindo, os jovens se drogando, as pessoas se matando em seus conflitos existenciais ou morrendo de fome e NADA fazemos. Antes, afastamo-nos dos “semi-humanos”, por medo, por pensarmos que estamos em um nível superior ou por acreditar que responsabilidade é de outrem.
Nas cidades, diversas pessoas clamam por esmola. Esse fato não me impressiona, visto que sempre existiram como fruto de uma sociedade desigual, com grandes riquezas e imensas misérias. O que me impressiona é a insensibilidade de TODOS. O sofrimento alheio não nos afeta, o altruísmo e a empatia estão desaparecendo.
Fazemos jus ao nome da nossa espécie? Dizem que somos Homo sapiens sapiens. O termo sapiens expressa sabedoria/inteligência. Temos sido sábios? Somos chamados de humanos. Temos expressado humanidade?
O amor deveria ser o fundamento que regesse as nossas relações. Segundo Carnellutti (Como nasce o direito), se amor fosse implementado, consideraríamos os outros superiores a nós mesmos, amaríamos o próximo na proporção exata de nosso amor próprio. E nessa sociedade, não haveria moral ou direito (leis) para mediar conflitos, porque eles, simplesmente, não existiriam.
Nesse meu idealismo muitos me criticam, e me questiono: que sociedade é esta em que fazer o bem é vergonhoso?
E seus muitos discursos, Rui Barbosa aduziu que:
- De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)
Apesar das criticas, é preferível continuar na luta, visto que “para o triunfo do mal basta que os bons fiquem de braços cruzados” (Edmund Burke).
Mesmo sendo pequeno, em meio a esta sociedade de bilhões de pessoas, podemos utilizar a gota da sensibilidade e meio ao incêndio da insensibilidade. Nos pequenos detalhes, é que se encontram os grandes ensinamentos.
Façamos as nossas gentilezas diárias. Ajude quem necessita. Nunca negue um sorriso. Respeito o outro. Tenha paciência. Pronuncie palavras edificantes. Ofereça rosas aos que te oferecem espinhos. Seja honesto, mesmo que isso te prejudique. Prefira a verdade dura à mentira suave.
REVOLUCIONEMOS essa sociedade hipócrita! Eu tenho fé no Altíssimo de que isso possível (...) Podemos tentar?
A velocidade dos inventos científicos, das inovações tecnológicas e do acúmulo de informações têm aumentado progressivamente. Por sua vez, os nobres sentimentos tem caído a níveis abissais.
Fazemos muito, porém sentimos pouco.
Nós nos psicoadaptamos ao sofrimento alheio, nos acostumamos com a miséria do outro.
Vemos os menores se prostituindo, os jovens se drogando, as pessoas se matando em seus conflitos existenciais ou morrendo de fome e NADA fazemos. Antes, afastamo-nos dos “semi-humanos”, por medo, por pensarmos que estamos em um nível superior ou por acreditar que responsabilidade é de outrem.
Nas cidades, diversas pessoas clamam por esmola. Esse fato não me impressiona, visto que sempre existiram como fruto de uma sociedade desigual, com grandes riquezas e imensas misérias. O que me impressiona é a insensibilidade de TODOS. O sofrimento alheio não nos afeta, o altruísmo e a empatia estão desaparecendo.
Fazemos jus ao nome da nossa espécie? Dizem que somos Homo sapiens sapiens. O termo sapiens expressa sabedoria/inteligência. Temos sido sábios? Somos chamados de humanos. Temos expressado humanidade?
O amor deveria ser o fundamento que regesse as nossas relações. Segundo Carnellutti (Como nasce o direito), se amor fosse implementado, consideraríamos os outros superiores a nós mesmos, amaríamos o próximo na proporção exata de nosso amor próprio. E nessa sociedade, não haveria moral ou direito (leis) para mediar conflitos, porque eles, simplesmente, não existiriam.
Nesse meu idealismo muitos me criticam, e me questiono: que sociedade é esta em que fazer o bem é vergonhoso?
E seus muitos discursos, Rui Barbosa aduziu que:
- De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)
Apesar das criticas, é preferível continuar na luta, visto que “para o triunfo do mal basta que os bons fiquem de braços cruzados” (Edmund Burke).
Mesmo sendo pequeno, em meio a esta sociedade de bilhões de pessoas, podemos utilizar a gota da sensibilidade e meio ao incêndio da insensibilidade. Nos pequenos detalhes, é que se encontram os grandes ensinamentos.
Façamos as nossas gentilezas diárias. Ajude quem necessita. Nunca negue um sorriso. Respeito o outro. Tenha paciência. Pronuncie palavras edificantes. Ofereça rosas aos que te oferecem espinhos. Seja honesto, mesmo que isso te prejudique. Prefira a verdade dura à mentira suave.
REVOLUCIONEMOS essa sociedade hipócrita! Eu tenho fé no Altíssimo de que isso possível (...) Podemos tentar?
O mundo precisa de mais humanos como vc, linda reflexão, viva-a.
ResponderExcluirMuito além do que dar uma simples esmola,O tal ser pensante deveria buscar uma das grandes virtudes,que é se compadecer do próximo!É entender ele...O grande mestre Jesus nos leva muito neste sentido nas passagens dele pela a Terra!Falava: "Amai ao próximo como a si mesmo!"
ResponderExcluirMas amar o próximo não implica faze para mostrar para o homem...,mas sim fazer para que homem possa ver Deus o ajudado por meio da própria Criatura, os olhos do Senhor são como chamas de fogo e ele que sabe de tudo que se passa na Terra dos viventes.
Fazer o bem impilca oferecer ajuda sem olhar quem ou para quem...é oferecer apoio ao necessitado,é dar condição para ele andar com suas "proprias pernas" é conhecer a sua dor.
E entender tal dor torna-o capaz de ser gentil com os outros. Compreender a dor nos ajuda a crescer, amadurecer. E crescer significa ser capaz de pensar e tomar decisões por conta própria. Significa conhecer a dor e refletir através dela, e então chegar à sua própria resposta.
Somos o futuro e por isso devemos ser agentes do bem para amenizar o sofrimento do nosso próximo!
Linda reflexão,que DEUS continue te usando de forma tão especial.É preciso nos espelharmos no PAI,pois ele é AMOR para que possamos ver o nosso semelhante com os olhos de DEUS.Sim,vamos tentar.Betânia.
ResponderExcluirOlhar o próximo como um semelhante se tornou uma obrigação, não mais um ato de amor e bondade. Devia ser natural ensinar o amor e a fraternidade, mas se tornou disciplina obrigatória na convivência humana. Onde estão as vozes que se levantarão a favor do "ser humano". Ser humano é enxergar nos outros você mesmo, dando a estes a excelência de afeto que anseia ter pra si.
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