quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ser humano?



Diversos filósofos divergiram acerca da natureza humana, para Maquiavel o homem é mau em sua essência, afirmando inclusive que a bondade é tão somente uma máscara social. Por sua vez, Rousseau aduziu que o homem é bom, mas a sociedade que o corrompe.
Independente da linha de raciocínio, um dado é certo, muitas malignidades estão sendo realizadas pelo dito “SER HUMANO”. Temos negado o nome da raça humana, por nossas atitudes, o sapiens/sabedoria está se extinguindo.
Vislumbro as guerras travadas na atualidade e me lembro das batalhas já realizadas. Quanto sangue, quando sofrimento, quanto animalidade. No momento da guerra, perdemos a nossa racionalidade e negamos a nós mesmo. É o cúmulo da irracionalidade, baseada em valores de poder e dominação.
Que tristeza!
Minhas lágrimas não suficientes para externar dor da alma. Meus gritos não afastam a aflição de mim, visto que contemplo o sofrimento dos meus iguais, dos meus irmãos. Estou decepcionado ...
Até quando os valores de uma humanidade caída irão prevalecer?
Até quando a insensibilidade irá imperar?
O amor tem esfriado. Os nobres sentimentos estão sendo olvidados. Já não sabemos mais o que somos, e se não o sabemos, qualquer coisa serve. Somos os vícios materiais, prazeres carnais, trabalho sem fim, egoísmo exponencial, acúmulo capital, depressão infinita, somos a prova da irracionalidade, somos maldade.
Não convém que assim seja! Não me conformo. A tempestade não será infinita, o sol brilhará. Ainda há esperança, existem pequenas atitudes, que em sua essência são grandes.
Não me envergonho de buscar a Deus acima de mim mesmo, não me envergonho do evangelho que purifica o homem, não me envergonho do auxílio ao próximo, não me envergonho de ser pacificador. Ainda há esperança!

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