A palavra páscoa é oriunda do hebraico Pessach (פסח), significando passagem. Era a principal festa do calendário judaico. Segundo Daniel Suana: “essa festa levava os israelitas a refletirem sobre a sua libertação do Egito e sua independência para formação de um país, uma condição resultante da ação misericordiosa de Yahweh para com o seu povo. Essa festa, comemorada do dia 14 ao 21 do mês de Nisã (março/abril), constituía-se em um período dedicado ao culto e à comunhão com os irmãos”.
Segundo Levítico 23.6-8, as principais marcas da festa eram apresentar ofertas queimadas ao Senhor, bem como não fazer obra servil e não comer pães com fermento (ou seja, pães asmos).
Com a vinda de Jesus, a páscoa passou a fazer parte do calendário cristão. A páscoa cristã relembra a ressurreição de Cristo depois de sua morte por crucificação. Dessa forma, representa uma experiência de libertação. A páscoa do Senhor representa esperança. A morte foi vencida. O Senhor triunfou. Cristo vive e reina para sempre.
E onde está o ovo de páscoa?
Francamente, nunca li nada na bíblia acerca dele. A verdade é que o instinto carnal capitalista precisa expressar-se de alguma forma. O homem natural visa apenas as coisas naturais. O homem natural visa lucro e prazer. Deliciar-se com chocolate é a páscoa de muitas pessoas.
E eu pergunto, alguém se lembra de Cristo?
Cristo morreu e ressuscitou para que o homem natural pudesse tornar-se espiritual. É preciso nascer de novo das águas do Espírito. Contudo, a sociedade preocupa-se mais com as guloseimas, do que com o doce aroma do evangelho; acreditam mais em um suposto coelho que bota ovo de chocolate, do que na mensagem redentora de Jesus.
Sempre quando vou ao supermercado sinto uma irritação interna. Tanto chocolate para vender e nenhuma referência ao dono da festa. Que estupidez! Relembremos o real significado da Páscoa.
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