quinta-feira, 21 de abril de 2011

PÁSCOA?




A palavra páscoa é oriunda do hebraico Pessach (פסח), significando passagem. Era a principal festa do calendário judaico. Segundo Daniel Suana: “essa festa levava os israelitas a refletirem sobre a sua libertação do Egito e sua independência para formação de um país, uma condição resultante da ação misericordiosa de Yahweh para com o seu povo. Essa festa, comemorada do dia 14 ao 21 do mês de Nisã (março/abril), constituía-se em um período dedicado ao culto e à comunhão com os irmãos”.

Segundo Levítico 23.6-8, as principais marcas da festa eram apresentar ofertas queimadas ao Senhor, bem como não fazer obra servil e não comer pães com fermento (ou seja, pães asmos).

Com a vinda de Jesus, a páscoa passou a fazer parte do calendário cristão. A páscoa cristã relembra a ressurreição de Cristo depois de sua morte por crucificação. Dessa forma, representa uma experiência de libertação. A páscoa do Senhor representa esperança. A morte foi vencida. O Senhor triunfou. Cristo vive e reina para sempre.

E onde está o ovo de páscoa?

Francamente, nunca li nada na bíblia acerca dele. A verdade é que o instinto carnal capitalista precisa expressar-se de alguma forma. O homem natural visa apenas as coisas naturais. O homem natural visa lucro e prazer. Deliciar-se com chocolate é a páscoa de muitas pessoas.

E eu pergunto, alguém se lembra de Cristo?

Cristo morreu e ressuscitou para que o homem natural pudesse tornar-se espiritual. É preciso nascer de novo das águas do Espírito. Contudo, a sociedade preocupa-se mais com as guloseimas, do que com o doce aroma do evangelho; acreditam mais em um suposto coelho que bota ovo de chocolate, do que na mensagem redentora de Jesus.

Sempre quando vou ao supermercado sinto uma irritação interna. Tanto chocolate para vender e nenhuma referência ao dono da festa. Que estupidez! Relembremos o real significado da Páscoa.



PÃO E CIRCO


Nos tempos da Roma imperial, o governo realizava uma série de espetáculos, onde a população plebéia assistia disputas esportivas e lutas entre os gladiadores. Durante esses eventos, pão e trigo eram distribuídos para a população. Essa era a política do panem et circenses”.

Segundo essa política, se povo tivesse entretenimento, bem como satisfação de suas necessidades de alimentação, não haveria razões para insatisfação popular. Desse modo, a plebe romana não ofereceria óbice às políticas do Imperador.

Esse clientelismo mantinha as massas sob controle, por focar em duas necessidades básicas do ser humano: Divertir-se e alimentar-se. O Coliseu era o grande palco romano.

Na atualidade, a política do pão e circo se mantém. Não pretendo esclarecer nessa análise o assistencialismo do pão, mas sim expor a miopia do circo. No passado, os romanos possuíam o coliseu e seus gladiadores, hoje possuímos diversos estádios e muitos times de futebol.

Antes de continuar minha análise, antecipo que não sou contrário aos esportes. Inclusive preciso me exercitar mais. Na verdade, sou contrário ao circo enganador, que retira o foco das reais necessidades do povo.

Creio eu, que as semelhanças entre o coliseu e os estádios atuais não estão somente na esfera arquitetônica, mas também na esfera axiológica. Assim como no passado, os estádios são os circos modernos, criados para entreter as massas.

Volto afirmar, não sou contrário aos esportes e a diversão lícita/moral. Sou contrário a opressão da ignorância. Quem dera, se a mesma motivação presente nos grandes jogos, também estive presente no cumprimento da lei e na fiscalização dos políticos. Bom seria se fervor nacionalista de uma copa do mundo ultrapassasse o período da competição. Bom seria, não somente saber a escalação do time, mas também se lembrar dos candidatos que votamos.

Desconfio que uma grande mão manipuladora esteja por trás disso. O trono imperial, daqueles que amam o poder pelo poder, ainda reina. E a plebe continua míope, focando exclusivamente nos grandes espetáculos públicos. A plebe continua alheia as decisões políticas. Aliás, a plebe odeia política, prefere o circo nosso de cada dia.

Enquanto assim persistir, não torço por time nenhum, bem como não assisto futebol. Não me contento com pão e circo!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SALMO DE LOUVOR



Oh Grande Arquiteto quão insondáveis são os teus desígnios

Como eu, um átomo de pequenez, poderia compreendê-lo

Grande Rei, Grande Senhor

Como eu, ser limitado poderia expressar quem és TÚ.


Oh Grande EU SOU

as palavras fogem dos meus lábios, quando quero descreve-lo

Que palavra poderia expressar tua grandeza?

Que adjetivo poderia qualificar AQUELE que está acima das qualificações?

Como poderia eu limitar o ilimitado?


Oh Pai, os teus juízos são perfeitos e perfeita é a obra das tuas mãos.

Toda criação trás consigo traços da tua majestade.

Quão Perfeito, TU és.

Toda ser que respira louve ao Senhor.


Sua bondade e misericórdia me encantam.

Teu amor me constrange

Como pode o Grande Criador se inclinar para ouvir o clamor desse pó

Deus é bom e me ama


Tu és amor e humildade infinita.

Visto que inclinas dos altos céus e vê teu servo.

Ultrapassa as fronteiras do universo para ouvir o meu clamor.

SENHOR, eu sei que tu me sondas.

Robson Vitor das Neves