segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ambiguidade




Como as coisas são ambíguas! A mesma mão que faz carinho, também mata! A ciência que dignifica o homem com tantas descobertas, também é capaz de destruir. Não me acostumo com isso! Talvez não queira me acostumar. Ao menos, em minha mente ainda acredito em um ideal absoluto de bondade e de paz. Paz é uma palavra tão bonita. O que ela significa? Muitas pessoas não saberão responder, pois só aqueles que foram privados dela a definiriam de maneira verdadeira e concisa. Outra pergunta vem a minha mente: Por que as coisas são assim? Valorizar depois de perder. Nesse ponto precisamos evoluir e ver que cada momento é único em nossas vidas tão ambíguas. E como é ambígua e paradoxal. Vivemos em conflito com nós mesmos. Em nossas mentes cometemos pecados mortais e terríveis, mas também, ideais que poderiam criar um paraíso na Terra. Se a virtude está no meio termo, a mente sã é a mente equilibrada! E com uma mente equilibrada podemos proporcionar equilíbrio para o corpo, para alma e para o mundo. Uma vez me senti equilibrado. Foi quando estava em meio a uma mata e fechei os meus olhos, simplesmente fiquei em sintonia com a natureza e com Deus. Escutei os pássaros, os insetos, o farfalhar das folhas. Limpei toda a minha mente da perplexidade e me senti bem, e não houve ambigüidade em mim, somente paz de espírito. Talvez precisemos dessa paz de espírito, obtida com meditação e reflexão para que o mundo seja mais justo. De tudo que fizeres pense “isso será bom para o mundo”, não significa, dizer que o seu ato vai alcançar todas as pessoas do planeta, basta ajudar alguém que precisa de uma palavra amiga, de um sorriso, de sua companhia. Pois para mim, cada pessoa é um mundo, e com bons mundos, que sabe possamos fazer universos mais felizes e menos ambíguos.

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